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Portugueses criam ventilador de baixo custo para pacientes do covid19

Custa mil euros, é feito com materiais de distribuição de gás e pode ser usado em pacientes com Covid-19.


Aumentar a capacidade dos ventiladores é uma necessidade em todos os países afetados pela pandemia de Covid-19 . Em Portugal, o secretário de estado da Saúde, António Lacerda Sales, faz questão de relembrá-lo nas conferências diárias, avançando que o governo está a trabalhar nesse sentido. Sabe-se, no entanto, que é um equipamento caro. Por isso, um grupo de portugueses juntou-se para criar uma versão low cost.

Como avança o jornal “Observador”, uma equipa de engenheiros e médicos criaram um ventilador mais simples e que também pode ser usado em doentes com o novo coronavírus.


Além de ser eficaz, é 25 vezes mais barato do que os normais: custa 1000€ — os tradicionais chegam aos 25 mil euros.


É também mais rápido de fabricar, sendo feito com materiais de distribuição de gás. Criado por físicos que já trabalharam em projetos do Laboratório Europeu de Física de Partículas (CERN) e engenheiros de uma equipa italiana de Fórmula 1, contou com o apoio do ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor.

A iniciativa “é um claro resultado da capacidade acumulada em Portugal em sistemas de engenharia de elevada complexidade: o movimento de mobilização nacional em torno deste tema é impressionante e tem sido realizado em estreita colaboração com instituições médicas e a indústria”, disse à mesma publicação o ministro.

A ideia foi de Paulo Fonte, físico instrumentalista, professor no Instituto Superior de Engenharia de Coimbra e investigador no Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas (LIP). Queria conceber um conceito que permitisse criar mil ventiladores em quatro semanas, contou ao “Observador”.


Para isso teve a ajuda do projeto Open Air que, tal como a NiT noticiou na altura, é o projeto de um português que pretendia reunir centenas de especialistas por todo o mundo para produzir novos ventiladores. Dois dias depois de um apelo feito no Twitter, 13 de março, João Nascimento já tinha reunido mais de 1400 especialistas. A patente, garante, foi registada em nome da humanidade,“para que nenhuma entidade possa tirar proveito económico.

Foi através desse projeto que Paulo se juntou também a médicos que o ajudaram a levar a sua ideia para a frente. Resultado: um ventilador mais barato e feito com objetos que existem em qualquer armazém e que não estão a escassear.


Fonte: NIT

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